Quem sou eu

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Psicóloga e Terapeuta Cognitiva Comportamental formada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas/ USP. Especializada em Transtornos de Ansiedade. Passei a me interessar por distúrbios de ansiedade e desde então tenho me especializado no assunto, com o intuito de ajudar pessoas que assim como você, sofrem e paralisam suas vidas devido a esses transtornos. Aqui neste espaço você terá acesso a conteúdos relacionados a psicologia que podem lhe ajudar a compreender o que tem acontecido com você. Mas isso não substitui a ajuda médica e nem psicológica. Se você chegou até aqui, tenho certeza que acredita em si mesmo e esta procurando o seu caminho para a cura! E ele existe! Seja bem-vindo!

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

“A ansiedade é um desejo daquilo que tememos, um temor daquilo que desejamos, uma antipatia-simpática. É um poder estranho que agarra o indivíduo sem que ele possa desvencilhar-se dele, nem queira desvencilhar-se, pois tem medo disso. Mas esse medo é também um desejo”.
Sören Kierkegaard

Mas, em verdade, o que chora
Na minha amarga ansiedade
Mais alto que a nuvem mora,
Está para além da saudade
Não sei o que é nem consinto
À alma que o saiba bem.
Visto da dor com que minto
Dor que a minha alma tem.”
Fernando Pessoa

“Se marco uma entrevista às 2
1:15 já fumei 10 cigarros
Se vou gravar uma faixa
A mesa do estúdio está quebrada
Não sei esperar, não sei esperar (...)
Se tenho uma festa às 10
8:30 já estou pronto
Fico balançando os pés
Sentado na beira da cama
O tempo não passa pra mim (...)”
Cazuza

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Monstros Internos

Os piores monstros estão dentro de nós, apenas aquilo que aceitamos é o que realmente tem o poder de se manifestar. A ansiedade, o medo, as crises, de certo modo, são aceitáveis por você pelo modo como você as encara e as deixa manifestar em sua vida. A ansiedade é uma antecipação de uma situação que não existe. Portanto, o medo aqui se manifesta como algo, se pensarmos bem, sem poder, ele não pode te ferir, ele apenas existe para te paralisar, se entender assim talvez consiga ver que ele só tem poder em você pois você permite que assim seja. Reflita!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Estou enlouquecendo e vou morrer agora, tenho certeza! Acreditem em mim pois estou morrendo!


Você já passou por isso? Já disse isso para os seus familiares, já teve medo de falar, pensou em parar de sair de casa pois poderia se perder em algum lugar e nunca mais conseguir voltar sozinho? Já passou a depender de alguém por causa disso? Já disse para você mesmo: - Acho que estou enlouquecendo, perdendo a noção das coisas, estou sentindo que nada disso existe, o mundo não existe, as pessoas não existem, nada disso existe, acho que estou ficando louco. Você já se pegou pensando nisso? Bom, a primeira coisa que você deve saber é que não esta ficando louco,  quem “enlouquece” não sabe que enlouqueceu ou que está enlouquecendo, esse é um outro processo que não tem ligação com o que você esta sentindo. Você esta tendo um ataque ansioso e isso é normal. Então, se você está sentindo que esta enlouquecendo, isso pode ser um sintoma ansioso ou o seu próprio corpo criando uma defesa psíquica para lhe proteger de mais dor ou até mesmo da sua própria sensação de ansiedade. O que muita gente não sabe é que o nosso corpo também se cansa de sentir a ansiedade, e ele é um organismo tão alto suficiente que bloqueia a dor da ansiedade, do cansaço físico , do desgaste psicológico e faz com que você entre em “Stand-by” por isso, as vezes, você sente que esta longe, que não esta aqui. Isso também pode ser entendido como despersonalização que é uma desordem dissociativa que ocorre por causa da sua ansiedade.  Nas áreas da psiquiatria e da psicologia, a despersonalização é entendida como uma desordem dissociativa, caracterizada por experiências de sentimentos de irrealidade, de ruptura com a personalidade, processos amnésicos e apatia e esta intimamente ligada a ansiedade.  Enquanto desordem isolada, é desencadeada pela vivência de uma situação traumática, como maus tratos (de natureza física ou psicológica), acidentes, desastres. Esta pode ainda despoletar-se no indivíduo se este atravessar um conflito interno insuportável: a mente passa por um processo inconsciente de dissociação - separa (dissocia) conhecimento, informações ou sentimentos incompatíveis ou inaceitáveis oriundos do pensamento (realidade) consciente. Foi descrita pela primeira vez pelo psiquiatra francês Ludovic Dugas.A despersonalização é uma experiência comum, devendo-se fazer este diagnóstico apenas se os sintomas forem suficientemente severos para causar sofrimento acentuado ou prejuízo no funcionamento (Critério C). Uma vez que a despersonalização é uma característica comumente associada a muitos outros transtornos mentais, um diagnóstico separado de Transtorno de Despersonalização não é feito se a experiência ocorre exclusivamente durante o curso de outro transtorno mental (por ex., Esquizofrenia, Transtorno de Pânico, Transtorno de Estresse Agudo ou outro Transtorno Dissociativo). Uma característica importante da despersonalização é que a pessoa tem total noção de que os seus sintomas não são normais e de que algo está errado consigo. O indivíduo pode perceber uma alteração insólita no tamanho ou forma dos objetos (macropsia ou micropsia), pode apresentar fotossensibilidade (sentir-se ofuscado e incomodado por luz) e as pessoas podem parecer estranhas ou mecânicas. Outras características associadas incluem sintomas de ansiedade, sintomas depressivos e uma perturbação do sentido de tempo. A pessoa sente-se desapegada dos seus amigos e familiares, começa a sentir o mundo de uma forma diferente e irreal, bem como um grande vazio no seu íntimo, como se a sua personalidade se lhe tivesse sido "roubada" (daí o nome de despersonalização, da ruptura da personalidade), o que a leva a isolar-se. Num período inicial, desorganizado da doença, instauram-se, por vezes, sintomas depressivos perante a grande mudança que se operou na forma da pessoa percepcionar o mundo, os outros e a si própria. Em conjunto com sintomas depressivos, muitas vezes, o paciente fica obcecado em busca de uma causa para todos estes sintomas. Muitas vezes, são os pacientes que realizam o seu próprio diagnóstico. Isto é natural, visto o pouco conhecimento que os clínicos têm sobre esta patologia, bem como a dificuldade que os indivíduos possuem em explicar os seus sintomas. A forma como uma pessoa percepciona e sente a realidade, o seu "eu" e a relação com os outros é algo tão subtil e vago que, por vezes, apenas metáforas e analogias podem explicar estes sintomas. A despersonalização é a alteração da sensação a respeito de si próprio, enquanto a desrealização é a alteração da sensação de realidade do mundo exterior sendo preservada a sensação a respeito de si mesmo. Contudo ambas podem acontecer simultaneamente. A classificação norte-americana não distingue mais a desrealização da despersonalização, encarando-as como o mesmo problema. Contrariamente ao que o nome pode sugerir, a despersonalização não trata de um distúrbio de perda da personalidade: este problema inclusive não tem nenhuma relação com qualquer aspecto da personalidade normal ou patológica. O aspecto central da despersonalização é a sensação de estar desligado do mundo como se, na verdade, estivesse sonhando. O indivíduo que experimenta a despersonalização tem a impressão de estar num mundo fictício, irreal mas a convicção da realidade não se altera. A desrealização é uma sensação e não uma alteração do pensamento como acontece nas psicoses onde o indivíduo não diferencia realidade da "fantasia". Na despersonalização o indivíduo tem preservado o senso de realidade apesar de ter uma sensação de que o que está vendo não é real. É comum a sensação de ser o observador de si próprio e até sentir o movimento de saída de dentro do próprio corpo de onde se observa a si mesmo de um lugar de fora do próprio corpo. A ocorrência eventual das sensações de despersonalização ou desrealização é comum. Algumas estatísticas demonstram que aproximadamente 70% da população em geral já experimentou alguma vez esses sintomas, não podendo constituir um transtorno enquanto ocorrência esporádica. Porém se acontece continuamente ou com frequência proporcionando significativo sofrimento, passa a ser considerado um transtorno. A severidade pode chegar a um nível de intensidade tal que o paciente deseja morrer a continuar vivendo. Por isso é importante fazer todos os tipos de exames e se constatar qualquer transtorno de personalidade saiba que você pode ter esse sintoma e que você pode se curar! Isso é apenas ansiedade!

Alimentação Influenciando na Ansiedade

Uma vez procurei um médico cardiologista para falar sobre a ansiedade, verificar se era só ansiedade mesmo ou algo estranho no meu corpo, quem tem a síndrome do pânico sabe muito bem o que é isso: - falta de ar, palpitações, tontura, sensação de enfarto, “sentir” que esta com pressão alta, entre muitos outros sintomas que não conseguimos acreditar que não são físicos, que são "sensações" a nível psicológico.  Procurando o médico ele começou a questionar que tipos de alimentos eu comia e dentro de muitos que eu falei ele apontou 5 que seriam possíveis alimentos que poderiam ser potencializadores da minha ansiedade, e que poderiam também causar sintomas físicos mas que por causa da ansiedade eu levaria como algo muito ruim e que poderia morrer...Ele disse: - Cortar todos os alimentos com a letra C : café, chocolate, chá, cerveja, carne, carboidratos.... Fui pesquisar e achei muitos artigos falando sobre isso, sobre a alimentação influenciando a ansiedade, resolvi fazer o teste comigo mesma para poder ter algum argumento real e deu certo...diminui drasticamente esses alimentos (claro que não todos) mas essa redução me ajudou na redução da ansiedade. Procurei outros e coloco aqui para o conhecimento de vocês:

Cafeína 
Essa substância age diretamente no nosso estado de espírito. Isso porque a cafeína produz sintomas no corpo idênticos ao de uma crise de ansiedade comum, como insônia, dor de cabeça, irritação, náuseas e tremores. Ela ainda provoca a vasoconstrição na parte superior do corpo, ou seja, reduz o calibre de veias e artérias, o que também está relacionado à ansiedade, já que ela age diretamente no nosso sistema nervoso central. Por isso, cuidado com excesso de café e chás como o mate e o verde.

Álcool

Bebidas alcoólicas também causam euforias rápidas, para, logo em seguida gerarem a sensação de ansiedade. Além disso, a ingestão constante de álcool (no caso, o etanol) atrapalha na ação do cálcio nos neurônios e nas sinapses nervosas, o que desregula a liberação de neurotransmissores e pode desencadear problemas, como a ansiedade.

Gorduras saturadas 

Esses lipídios, além de terem uma reação semelhante ao açúcar quando ativam os centros de prazer no cérebro, costumam causar diversas inflamações, o que acaba com o nosso humor, como explica a nutricionista funcional e clínica Daniela Jobst (SP). Isso é ocasionado porque, com o processo, mais radicais livres são liberados pelo corpo, aumentando a quantidade de cortisol, hormônio ligado ao estresse. As principais fontes dessas gorduras são alimentos de origem animal, como carnes, laticínios, ovos e industrializados.

Carboidratos refinados

Esses são um típico falso amigo do ansioso. “Não possuem triptofano como os integrais, alteram o equilíbrio dos neurotransmissores e levam a uma menor saciedade, que pode acometer principalmente indivíduos que acabam comendo excessivamente, ficando cada vez mais ansiosos”, explica a nutricionista Fabiana Honda. A causa é a ocorrência de um pico de satisfação, já que esse nutriente libera o mecanismo de recompensa. Porém, a sensação passa tão rápido que quando vai embora deixa apenas ansiedade para ter mais, ainda mais em quem já é propenso a esse sentimento. Por isso, tome cuidado com alimentos brancos, cor que indica processo de refino. É o caso dos itens feitos com farinha de trigo branca, como pães, bolos e massas, do arroz branco e do açúcar comum, presente na maior parte dos doces.

Industrializados 

Corantes, conservantes, espessantes, adoçantes... Todas essas substâncias causam inflamações pelo organismo, que acabam resultando em um aumento do cortisol, hormônio intimamente ligado ao estresse e à ansiedade.


Claro que não dá para pararmos de comer tudo, mas ajuda muito pelo menos reduzir o cafezinho durante o dia! Para quem quer se ajudar isso é muito pequeno em relação a vida paralisante devido a ansiedade! Tente você também! Depois conte aqui sua experiência!


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Diagnosticando o Transtorno Ansioso e Depressivo.

A palavra humor muitas vezes é aplicada a um espectro de sentimentos que vão da euforia e felicidade em um extremo e tristeza e infelicidade em outro. Muitos manuais atuais que classificam as doenças mentais tratam separadamente os quadros ansiosos dos afetivos, mas muitos autores tem se preocupado em estabelecer relações entre esses dois estados psíquicos. Como descreve Kendell (1983) em um estudo realizado com pacientes ansiosos-depressivos o diagnóstico de Depressão passa para Ansiedade em 2% dos casos e, no sentido contrário, da Ansiedade para a Depressão em 24% dos casos, os quadros ansiosos costumam evoluir no sentido da Depressão (Roth e cols. 1972, 1982). Lesse (1982) sustenta ainda a idéia da evolução do estresse para Ansiedade e em seguida para Depressão. São conhecidos os expressivos sintomas depressivos em doentes com transtornos ansiosos e parece não se justificar, simplesmente, falar em Depressão. Fawcet (1983) encontra sintomas depressivos em 65% dos ansiosos e Roth (1972), detecta em grande número de pacientes, simultaneamente irritabilidade, agorafobia, Ansiedade, culpa e agitação (sintomas também puros do quadro ansioso). Atualmente tem-se enfatizado muito a teoria unitária, pela qual a Ansiedade e a Depressão seriam duas modalidades sintomáticas da mesma afecção. As atuais escalas internacionais de Hamilton para avaliação de Depressão e de Ansiedade, não separaram nitidamente os dois tipos de manifestações.  

Para diagnosticar se uma pessoa tem ou não o transtorno de ansiedade e o transorno de depressão é preciso que se identifiue TRÊS ou mais sintomas “puros” pois muitas vezes a pessoa pode apresentar sintomas do afeto negativo e não apresentar nenhum sintoma especifico de ansiedade e depressão. Os sintomas de ansiedade pura são: Apreensão /tensão / iriitabilidade / tremores / preocupação excessiva /pesadelos. Os sintomas de depressão pura são:  Incapacitação/ humor deprimido/perda de interesse / ausência de prazer/ ideação suicida / libido diminuída  e os sintomas mistos de ansiedade e depressão ( afeto negativo )são: Antecipação do pior / preocupação /baixa concentração / irritabilidade / hipervigilancia / sono não satisfatório / choro / culpa / fadiga / memória fraca / insônia media a demorada / sensaçnao de menos-valia / desânimo / insônia inicial. É possível haver muitas numerosas razoes para depressão, algumas causas dos transtornos de humor podem ter explicações biológicas, ambientais, componente genético, neurológica, endócrina, entre muitas outras. 

 Diversos escritores apresentaram evidencias em favor da teoria que alguns indivíduos são portadores de predisposição especifica ou vulnerabilidade aos transtornos de humos ansioso-depressivo, onde a tendência em desenvolver o transtorno aumenta em proporção ao grau de continuidade com um paciente com o mesmo transtorno, alguns estudos dos transtornos produziram taxas de concordância compatíveis com a teoria de transmissnao do transtorno de um gene dominante (kallmann). As dimensões biológicas permitem determinar a contribuição genética para um transtorno particulares ou para muitos outros transtornos que seriam muito dificeis de fazer. Quando a família é estudada é examinada a preponderância nos parentes de primeiro grau de um individuos conhecido por ter um transtorno , o probando ( primeira pessoa da família que é diagnosticado com um transtorno ) a taxa nos parentes de probandos com transtornos de humor é cerca de duas ou três vezes maior que nos parentes dos controles que não tem transtornos de humor .Diversas estratégias são utilizadas como os estudos das famílias e de gêmeos o  que pode evidenciar que os transtornos de humor tem a ver com os genes, pois, a freqüência com que cada gêmeo idêntico (com genes idênticos) apresentam o transtorno é maior  em comparação com gêmeos fraternos que partilham apenas 50% de seus genes. O transtorno de humor aparece em um grau muito maior em gêmeos idênticos do que em gêmeos fraternos,  essa gravidade pode também esta relacionada com a quantidade de conformidade em que aparece ou seja o grau em que é compartilhado. 

Geneticamente se constata que pacientes com depressão tinham, entre os parentes de primeiro grau, uma percentagem muito aumentada de pessoas com depressão associada à transtornos ansiosos (fobias, transtorno de pânico, Ansiedade generalizada) e de pessoas  em comparação com os parentes de portadores de depressão  mas sem distúrbios ansiosos.

 Alguns dados de estudos familiares indicam que quanto mais indícios e sintomas de ansiedade e depressão existirem em determinado pacientes, maior a taxa de ansiedade ou depressãa ou de ambas nos parentes e filhos de primeiro grau, foi descoberto em estudo com duas mil genes que os fatores genéticos concorrem tanto para desenvolvimento de transtornos ansiosos do que transtornos depressivos , e que as explicações sócias e psicológicas podem também contribuir para os fatores que diferenciam a ansidedade e depressão em vez dos genes.  Alguns estudos indicam que as prinmcipais moléculas no cérebro depressivo são os seguintes: serotonina, noradrenalina, e dopamina e a sua ausência ou diminuição que parece origniar o quadro de depressão , os neurotransmissores permitem a comunicação entre as principais células nervosas (neurônios), a diminuição destas molecuals indica que essa comunicação se efetue de forma mais lentra, o uso de antidepressivos  pode fazer com que essa comunicação retome aos níveis normais, elevando então o nível da serotonina e outras moléculas. A falta da serotonina no organismo pode estra rlacionada aos trantornos de whumor e outros transtornos afetivos, ela inflkui sobre quase todas as funções cerebrais e é considerada a mais impoortante entre os compostos orgânicos. Os níveis de sertoonina podem determinaer se a pessoa esta deprimida, irritada, impuksiva, etc. Assim como a sertonina pode elevar os níveis de humor e também produzir uma sensação de bem-estar, sua falta no cérebro tem sido relacionado a condições neuropisquicas como problemas com o sono (insônia), comportamento compulsivo, síndrome de pernas inquietas e com problemas psiquitras como ansiedade, problemas afetivod, depressão, agressividade dentre outros. Baseados na fisiologia, alguns pesquisadores afirmam que quando se aumenta o nível de serotonina pode-se seguramente elevar os seus níveis e aliviar a deprssão, dores, ansiedade, compulsões, etc.

Ansiedade e Depressão

A ansiedade é uma emoção cujos componentes são psicológicos e fisiológicos, faz parte normal das experiências humanas, é uma sensação difusa, desagradável, de bastante apreensão e que é acompanhada por várias sensações físicas como mal estar gástrico, sudorese, tontura, palpitações, fadiga, entre outros, e os padrões de ansiedade variam de indivíduo para indivíduo, muitas vezes ela pode ser benéfica no sentido de potencializar os recursos do indivíduo frente as exigências do meio em que ele se encontra mas ela passa a ser patológica quando é desproporcional a situação que a desencadeia, ou quando não existe de fato um objeto especifico a qual de direcione. O transtorno de ansiedade é um dos transtornos emocionais mais conhecidos e vem afetando e incapacitando indivíduos em muitos níveis diferentes . Assim como a ansiedade o humor também tem uma função adaptativa para a sobrevivência humana, quando o humor esta normal o indivíduo tem capacidade de compreender as coisas de forma adequada . A tristeza é também um sentimento norma,l e também faz parte da vida humana, ela se manifesta após uma frustração, perda, fracasso, decepção, etre outros e não compromete a capacidade de raciocinar ou de desempenhar atividades normais ou de reagir de uma forma que possa ser favorável a algum estimulo ou a uma boa noticia, e, normalmente com o passar do tempo a tristeza vai diminuindo e apenas retorna o estado triste quando o fato é relembrado. A depressão é uma doença com sintomas físico e psíquicos definidos e batsnate itesnsos, que podem vir a ocorrer sem existir um fator ambiental estabelecido que desencadeie esses sintomas e é anormalmente duradoura quando é relacionada a algum evento triste ou estressante, nela, mesmo acontecimentos não são percebidos como eventos ruins, muitos indivíduos que sofrem de depressão muitas vezes não tem forças para buscar estímulos prazerosos e quando percebem essa incapacidade tornam-se irritáveis, o que pode aumentar a sensação do mal-estar gerando um ciclo de sentimentos e percepções negativas. Os transtornos de ansiedade e depressão são transtornos de humor diferentes mas que são muito parecidos; muitas vezes um acontece junto com o outro, geralmente quem sofre de depressão sofre também de ansiedade mas quem tem ansiedade não necessariamente sofre de depressão, isso acontece porque certos sintomoas centrais da depressão não são encontrados nos sintomas de ansiedade e refletem o que é puro em relação a depressão, ou seja, refletem a incapacitação, humor deprimido, perda de interesse, ausência do prazer , ideação suicida, libido diminuída,entre outros. A palavra humor muitas vezes é aplicada a um espectro de sentimentos que vão da euforia e felicidade em um extremo e tristeza e infelicidade em outro. Muitos manuais atuais que classificam as doenças mentais tratam separadamente os quadros ansiosos dos afetivos, mas muitos autores tem se preocupado em estabelecer relações entre esses dois estados psíquicos.

Entendendo a Sindrome do Pânico

A síndrome do pânico é um transtorno psicológico caracterizado por uma ansiedade aguda gerada em resposta a uma situação de fobia (medo) específica, mas que também pode ocorrer espontaneamente sem razão aparente.O sintoma básico do transtorno ou síndrome do pânico é um medo enorme sem explicação, indefinido, medo infundado; você acha ridículo sentir esse medo, mas não consegue controlar. Sabe de tudo o que tem que fazer para não ter novamente uma crise mas acaba tendo. É o medo do medo. A crise é caracterizada pela presença de ataques de pânico. São súbitas, repentinas, espontâneas, com forte sensação de medo, perigo, de desmaio, de derrame cerebral, loucura ou morte iminente (o que nunca ocorre); sensação de alerta ou de fuga, necessidade de socorro imediato ou até de se encolher num canto, agitação e múltiplos sintomas indefiníveis, medo de perder o controle. Enfim, um terrível mal estar. Você se sente totalmente inseguro, como uma criança. Não houve nenhum fator que o precipitasse. De repente a pessoa sente um mal estar estranho na cabeça como se fosse perder a razão, a consciência. É muito comum a pessoa pensar ou ter a sensação que esta enlouquecendo, o que chamamos de desrealização. É comum uma sensação de estar fora da realidade; ou um mal estar generalizado, como um pressentimento algo muito grave fosse acontecer. E é nesse momento que um outro sintoma (bastante característico) aparece: a necessidade de estar ao lado de alguém que traga segurança. Geralmente, um parente próximo. Alguém que possa socorrer caso se sinta mal. Acaba-se colocando a responsabilidade da sua vida na mão de outra pessoa, pois a pessoa não se sente capaz de aguentar a ela mesma ou acha que não consegue sozinha. Podem surgir sensações de palpitações no coração, falta de ar ou dificuldade de respirar, sensação de sufocação ou bolo na garganta, mãos e pés molhados e frios, formigamento nos braços, pernas ou nos rostos, zumbido ou pressão nos ouvidos (como se fosse pressão baixa ou labirintite), suor ou tremedeira generalizado, distúrbio como (náuseas, enjôos, diarréia, gases, vontade irresistível de urinar, falta ou excesso de apetite), desânimo acentuado, mal estar geral, insônia ou sono excessivo, ondas de calor ou frio, tonteiras entre muitos outros sintomas. Pessoas predispostas (As pessoas predispostas à Síndrome do Pânico, em geral, são extremamente produtivas, costumam assumir grandes responsabilidades e afazeres, além de perfeccionistas e meticulosas. São também muito exigentes consigo mesmas e não costumam aceitar bem os erros ou imprevistos. As características de personalidade mais comuns das pessoas predispostas ao transtorno de ansiedade são:• Seriedade; • Perfeccionismo; • Bom caráter; • Sensação de pressão sobre si mesmo; • Sentimento de desproteção; • Preocupação com o amanhã; • Pensamento negativo recorrente; • Medos de infância; • Presença de um dos pais autoritário ou perfeccionista) síndrome podem desencadeá-la depois de passar por situações traumáticas, essas situações traumáticas não tem data definida, alguém que assou por uma situação há 8 anos pode vir desencadear a crise assim como alguém que acabou de passar por um assalto em cinco minutos.. Dias , semanas ou meses depois de determinados problemas como perda de entes queridos, desemprego, doenças no lar, pré ou pós-operatórios, assaltos, seqüestros, acidentes, etc. Como a síndrome do pânico varia muito na sua intensidade, nem todos sentem os mesmos sintomas. A crise do pânico pode ser classificada em leve, moderada, grave e muito grave. Alguns portadores do pânico, apesar de muito desconforto, conseguem trabalhar com dificuldades, devido à necessidade; porém outros não conseguem nem mesmo sair da porta de sua casa, ficando confinados, reclusos em seu lar. À medida que o pânico se agrava, diminui o seu raio de ação, ficando bloqueados à mercê de seu “inimigo oculto”.

Tipos de ataques de pânico

– Ataque de pânico espontâneo — nos quais não são identificados os estímulos desencadeantes (gatilhos da síndrome do pânico)
– Ataque de pânico situacionalmente determinado — onde se identifica o estimulo desencadeante como por exemplo estar no cinema, mercado, túnel, avião, calçada, multidão, etc.
– Ataque de pânico situacionalmente predisposto — onde é provável, mas não há certeza, de que ocorrerá um ataque de pânico em contato com determinado estímulo.

Ao iniciar o tratamento da síndrome do pânico devemos observar algumas condições:

– Diagnóstico realizado por um psicólogo, pois os sintomas podem confundir e fazer uma pessoa acreditar que está com pânico quando na realidade pode apresentar outro quadro ansioso.
– O tratamento da síndrome do pânico poderá ser mais efetivo quanto mais “isolado” estiver, ou seja, se não houver comorbidades (outros transtornos juntos como Transtorno Obsessivo Compulsivo, depressão, fobia social, hipocondria, delírios, esquizofrenia, etc ).
– É importante que haja disposição para realizar as tarefas, caso sejam oferecidas pelo psicólogo, entre as sessões para serem realizados durante a semana (no caso do tratamento pelo Terapia cognitiva comportamental que poe oferecer tarefas para casa).
– Comprometimento também é importante. Não interromper o tratamento nem prejudicá-lo com ingestão de químicas.
Tratamentos:
Terapia Comportamental
Terapia Comportamental Cognitiva
Psicoterapia
É importante ressaltar que muitas vezes o tratamento implica uma parte medicamentosa e outra comportamental, dependendo do nivel que o transtorno esta manifestado. O tratamento para a síndrome do pânico inclui cuidar da doença em si e dos problemas que podem estar associados a ela como, por exemplo, a depressão. Os medicamentos mais utilizados são os antidepressivos e ansiolíticos, associados à psicoterapia. Essa junção costuma obter bons resultados.


Socorro! Eu tenho Pânico!


Acredito que o primeiro passo para libertar-se de vez da crise do pânico é reconhecer e assumir para si mesmo que você tem isso, é difícil assumir para as pessoas que você sofre de algum tipo de transtorno, que tem algum tipo de problema, doença; é difícil se sentir aceito e pensar no que as pessoas irão pensar ao seu respeito  e é ainda mais difícil assumir para nós mesmos que estamos passando por alguma dificuldade ou algo que não conseguimos enfrentar sozinho. 
Eu criei esse blog com o objetivo de ajudar as pessoas que sofrem com as crises de ansiedade, crises de medo, crises de desespero e que já em algum momento gritaram por dentro pedindo socorro, como eu mesma já passei por isso minha ideia é ajudar através de textos, vídeos, artigos e encontros e mostrar como a crise do pânico pode ser superada, que existe sim a cura da crise pois eu mesma fui uma que gritei Socorro! Eu tenho Pânico! Quando comecei a assumir para eu mesma que tinha síndrome do pânico pude procurar ajuda real e me curar de uma vez desse transtorno. Devido a isso passei a me interessar cada vez mais por distúrbios de ansiedade e resolvi estudar e me especialiazar no assunto. Estudo Psicologia e sou formada em PP e estou aqui para ajudar você a entender o que tem acontecido da melhor forma que eu conseguir, para vencermos juntos! Parto do principio que eu consegui vencer esse transtorno então a cura é real só bastava acreditar e seguir o que precisei aprender e o que pretendo ensinar aqui!