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Psicóloga e Terapeuta Cognitiva Comportamental formada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas/ USP. Especializada em Transtornos de Ansiedade. Passei a me interessar por distúrbios de ansiedade e desde então tenho me especializado no assunto, com o intuito de ajudar pessoas que assim como você, sofrem e paralisam suas vidas devido a esses transtornos. Aqui neste espaço você terá acesso a conteúdos relacionados a psicologia que podem lhe ajudar a compreender o que tem acontecido com você. Mas isso não substitui a ajuda médica e nem psicológica. Se você chegou até aqui, tenho certeza que acredita em si mesmo e esta procurando o seu caminho para a cura! E ele existe! Seja bem-vindo!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Diagnosticando o Transtorno Ansioso e Depressivo.

A palavra humor muitas vezes é aplicada a um espectro de sentimentos que vão da euforia e felicidade em um extremo e tristeza e infelicidade em outro. Muitos manuais atuais que classificam as doenças mentais tratam separadamente os quadros ansiosos dos afetivos, mas muitos autores tem se preocupado em estabelecer relações entre esses dois estados psíquicos. Como descreve Kendell (1983) em um estudo realizado com pacientes ansiosos-depressivos o diagnóstico de Depressão passa para Ansiedade em 2% dos casos e, no sentido contrário, da Ansiedade para a Depressão em 24% dos casos, os quadros ansiosos costumam evoluir no sentido da Depressão (Roth e cols. 1972, 1982). Lesse (1982) sustenta ainda a idéia da evolução do estresse para Ansiedade e em seguida para Depressão. São conhecidos os expressivos sintomas depressivos em doentes com transtornos ansiosos e parece não se justificar, simplesmente, falar em Depressão. Fawcet (1983) encontra sintomas depressivos em 65% dos ansiosos e Roth (1972), detecta em grande número de pacientes, simultaneamente irritabilidade, agorafobia, Ansiedade, culpa e agitação (sintomas também puros do quadro ansioso). Atualmente tem-se enfatizado muito a teoria unitária, pela qual a Ansiedade e a Depressão seriam duas modalidades sintomáticas da mesma afecção. As atuais escalas internacionais de Hamilton para avaliação de Depressão e de Ansiedade, não separaram nitidamente os dois tipos de manifestações.  

Para diagnosticar se uma pessoa tem ou não o transtorno de ansiedade e o transorno de depressão é preciso que se identifiue TRÊS ou mais sintomas “puros” pois muitas vezes a pessoa pode apresentar sintomas do afeto negativo e não apresentar nenhum sintoma especifico de ansiedade e depressão. Os sintomas de ansiedade pura são: Apreensão /tensão / iriitabilidade / tremores / preocupação excessiva /pesadelos. Os sintomas de depressão pura são:  Incapacitação/ humor deprimido/perda de interesse / ausência de prazer/ ideação suicida / libido diminuída  e os sintomas mistos de ansiedade e depressão ( afeto negativo )são: Antecipação do pior / preocupação /baixa concentração / irritabilidade / hipervigilancia / sono não satisfatório / choro / culpa / fadiga / memória fraca / insônia media a demorada / sensaçnao de menos-valia / desânimo / insônia inicial. É possível haver muitas numerosas razoes para depressão, algumas causas dos transtornos de humor podem ter explicações biológicas, ambientais, componente genético, neurológica, endócrina, entre muitas outras. 

 Diversos escritores apresentaram evidencias em favor da teoria que alguns indivíduos são portadores de predisposição especifica ou vulnerabilidade aos transtornos de humos ansioso-depressivo, onde a tendência em desenvolver o transtorno aumenta em proporção ao grau de continuidade com um paciente com o mesmo transtorno, alguns estudos dos transtornos produziram taxas de concordância compatíveis com a teoria de transmissnao do transtorno de um gene dominante (kallmann). As dimensões biológicas permitem determinar a contribuição genética para um transtorno particulares ou para muitos outros transtornos que seriam muito dificeis de fazer. Quando a família é estudada é examinada a preponderância nos parentes de primeiro grau de um individuos conhecido por ter um transtorno , o probando ( primeira pessoa da família que é diagnosticado com um transtorno ) a taxa nos parentes de probandos com transtornos de humor é cerca de duas ou três vezes maior que nos parentes dos controles que não tem transtornos de humor .Diversas estratégias são utilizadas como os estudos das famílias e de gêmeos o  que pode evidenciar que os transtornos de humor tem a ver com os genes, pois, a freqüência com que cada gêmeo idêntico (com genes idênticos) apresentam o transtorno é maior  em comparação com gêmeos fraternos que partilham apenas 50% de seus genes. O transtorno de humor aparece em um grau muito maior em gêmeos idênticos do que em gêmeos fraternos,  essa gravidade pode também esta relacionada com a quantidade de conformidade em que aparece ou seja o grau em que é compartilhado. 

Geneticamente se constata que pacientes com depressão tinham, entre os parentes de primeiro grau, uma percentagem muito aumentada de pessoas com depressão associada à transtornos ansiosos (fobias, transtorno de pânico, Ansiedade generalizada) e de pessoas  em comparação com os parentes de portadores de depressão  mas sem distúrbios ansiosos.

 Alguns dados de estudos familiares indicam que quanto mais indícios e sintomas de ansiedade e depressão existirem em determinado pacientes, maior a taxa de ansiedade ou depressãa ou de ambas nos parentes e filhos de primeiro grau, foi descoberto em estudo com duas mil genes que os fatores genéticos concorrem tanto para desenvolvimento de transtornos ansiosos do que transtornos depressivos , e que as explicações sócias e psicológicas podem também contribuir para os fatores que diferenciam a ansidedade e depressão em vez dos genes.  Alguns estudos indicam que as prinmcipais moléculas no cérebro depressivo são os seguintes: serotonina, noradrenalina, e dopamina e a sua ausência ou diminuição que parece origniar o quadro de depressão , os neurotransmissores permitem a comunicação entre as principais células nervosas (neurônios), a diminuição destas molecuals indica que essa comunicação se efetue de forma mais lentra, o uso de antidepressivos  pode fazer com que essa comunicação retome aos níveis normais, elevando então o nível da serotonina e outras moléculas. A falta da serotonina no organismo pode estra rlacionada aos trantornos de whumor e outros transtornos afetivos, ela inflkui sobre quase todas as funções cerebrais e é considerada a mais impoortante entre os compostos orgânicos. Os níveis de sertoonina podem determinaer se a pessoa esta deprimida, irritada, impuksiva, etc. Assim como a sertonina pode elevar os níveis de humor e também produzir uma sensação de bem-estar, sua falta no cérebro tem sido relacionado a condições neuropisquicas como problemas com o sono (insônia), comportamento compulsivo, síndrome de pernas inquietas e com problemas psiquitras como ansiedade, problemas afetivod, depressão, agressividade dentre outros. Baseados na fisiologia, alguns pesquisadores afirmam que quando se aumenta o nível de serotonina pode-se seguramente elevar os seus níveis e aliviar a deprssão, dores, ansiedade, compulsões, etc.

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