A palavra humor muitas vezes é aplicada a um espectro de sentimentos
que vão da euforia e felicidade em um extremo e tristeza e infelicidade em
outro. Muitos manuais atuais que classificam as doenças mentais tratam
separadamente os quadros ansiosos dos afetivos, mas muitos autores tem se
preocupado em estabelecer relações entre esses dois estados psíquicos. Como
descreve Kendell (1983) em um estudo realizado com pacientes
ansiosos-depressivos o diagnóstico de Depressão passa para Ansiedade em 2% dos
casos e, no sentido contrário, da Ansiedade para a Depressão em 24% dos casos,
os quadros ansiosos costumam evoluir no sentido da Depressão (Roth e cols.
1972, 1982). Lesse (1982) sustenta ainda a idéia da evolução do estresse para
Ansiedade e em seguida para Depressão. São conhecidos os expressivos sintomas
depressivos em doentes com transtornos ansiosos e parece não se justificar,
simplesmente, falar em Depressão. Fawcet (1983) encontra sintomas depressivos em 65% dos ansiosos e Roth
(1972), detecta em grande número de pacientes, simultaneamente irritabilidade,
agorafobia, Ansiedade, culpa e agitação (sintomas também puros do quadro
ansioso). Atualmente tem-se enfatizado muito a teoria unitária, pela qual a
Ansiedade e a Depressão seriam duas modalidades sintomáticas da mesma afecção.
As atuais escalas internacionais de Hamilton para avaliação de Depressão e de
Ansiedade, não separaram nitidamente os dois tipos de manifestações.
Para diagnosticar se uma pessoa tem ou
não o transtorno de ansiedade e o transorno de depressão é preciso que se
identifiue TRÊS ou mais sintomas “puros” pois muitas vezes a pessoa pode
apresentar sintomas do afeto negativo e não apresentar nenhum sintoma
especifico de ansiedade e depressão. Os sintomas de ansiedade pura são:
Apreensão /tensão / iriitabilidade / tremores / preocupação excessiva
/pesadelos. Os sintomas de depressão pura são: Incapacitação/ humor deprimido/perda de interesse / ausência
de prazer/ ideação suicida / libido diminuída e os sintomas mistos de ansiedade e depressão ( afeto
negativo )são: Antecipação do pior / preocupação /baixa concentração /
irritabilidade / hipervigilancia / sono não satisfatório / choro / culpa /
fadiga / memória fraca / insônia media a demorada / sensaçnao de menos-valia /
desânimo / insônia inicial. É possível haver muitas numerosas razoes para
depressão, algumas causas dos transtornos de humor podem ter explicações
biológicas, ambientais, componente genético, neurológica, endócrina, entre
muitas outras.
Diversos escritores
apresentaram evidencias em favor da teoria que alguns indivíduos são portadores
de predisposição especifica ou vulnerabilidade aos transtornos de humos
ansioso-depressivo, onde a tendência em desenvolver o transtorno aumenta em
proporção ao grau de continuidade com um paciente com o mesmo transtorno, alguns
estudos dos transtornos produziram taxas de concordância compatíveis com a teoria
de transmissnao do transtorno de um gene dominante (kallmann). As dimensões
biológicas permitem determinar a contribuição genética para um transtorno
particulares ou para muitos outros transtornos que seriam muito dificeis de fazer.
Quando a família é estudada é examinada a preponderância nos parentes de
primeiro grau de um individuos conhecido por ter um transtorno , o probando (
primeira pessoa da família que é diagnosticado com um transtorno ) a taxa nos
parentes de probandos com transtornos de humor é cerca de duas ou três vezes
maior que nos parentes dos controles que não tem transtornos de humor .Diversas
estratégias são utilizadas como os estudos das famílias e de gêmeos o que pode evidenciar que os transtornos
de humor tem a ver com os genes, pois, a freqüência com que cada gêmeo idêntico
(com genes idênticos) apresentam o transtorno é maior em comparação com gêmeos fraternos que
partilham apenas 50% de seus genes. O transtorno de humor aparece em um grau
muito maior em gêmeos idênticos do que em gêmeos fraternos, essa gravidade pode também esta
relacionada com a quantidade de conformidade em que aparece ou seja o grau em
que é compartilhado.
Geneticamente
se constata que pacientes com depressão tinham, entre os parentes de
primeiro grau, uma percentagem muito aumentada de pessoas com depressão
associada à transtornos ansiosos (fobias, transtorno de pânico,
Ansiedade generalizada) e de pessoas
em comparação com os parentes de portadores de depressão
mas sem distúrbios
ansiosos.
Alguns dados de estudos familiares indicam que quanto mais indícios e
sintomas de ansiedade e depressão existirem em determinado pacientes, maior a
taxa de ansiedade ou depressãa ou de ambas nos parentes e filhos de primeiro
grau, foi descoberto em estudo com duas mil genes que os fatores genéticos
concorrem tanto para desenvolvimento de transtornos ansiosos do que transtornos
depressivos , e que as explicações sócias e psicológicas podem também contribuir
para os fatores que diferenciam a ansidedade e depressão em vez dos genes. Alguns estudos
indicam que as prinmcipais moléculas no cérebro depressivo são os seguintes:
serotonina, noradrenalina, e dopamina e a sua ausência ou diminuição que parece
origniar o quadro de depressão , os neurotransmissores permitem a comunicação
entre as principais células nervosas (neurônios), a diminuição destas molecuals
indica que essa comunicação se efetue de forma mais lentra, o uso de
antidepressivos pode fazer com que
essa comunicação retome aos níveis normais, elevando então o nível da
serotonina e outras moléculas. A falta da serotonina no organismo pode estra
rlacionada aos trantornos de whumor e outros transtornos afetivos, ela inflkui
sobre quase todas as funções cerebrais e é considerada a mais impoortante entre
os compostos orgânicos. Os níveis de sertoonina podem determinaer se a pessoa
esta deprimida, irritada, impuksiva, etc. Assim como a sertonina pode elevar os
níveis de humor e também produzir uma sensação de bem-estar, sua falta no
cérebro tem sido relacionado a condições neuropisquicas como problemas com o
sono (insônia), comportamento compulsivo, síndrome de pernas inquietas e com
problemas psiquitras como ansiedade, problemas afetivod, depressão, agressividade
dentre outros. Baseados na fisiologia, alguns pesquisadores afirmam que quando
se aumenta o nível de serotonina pode-se seguramente elevar os seus níveis e
aliviar a deprssão, dores, ansiedade, compulsões, etc.
Esse blog tem o objetivo de ajudar pessoas em seu crescimento pessoal através de informações da área da Psicologia.
Quem sou eu
- Julia Phintener
- Psicóloga e Terapeuta Cognitiva Comportamental formada pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas/ USP. Especializada em Transtornos de Ansiedade. Passei a me interessar por distúrbios de ansiedade e desde então tenho me especializado no assunto, com o intuito de ajudar pessoas que assim como você, sofrem e paralisam suas vidas devido a esses transtornos. Aqui neste espaço você terá acesso a conteúdos relacionados a psicologia que podem lhe ajudar a compreender o que tem acontecido com você. Mas isso não substitui a ajuda médica e nem psicológica. Se você chegou até aqui, tenho certeza que acredita em si mesmo e esta procurando o seu caminho para a cura! E ele existe! Seja bem-vindo!
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